Esquecido

Será que deixo de ser
se meu coração
parar de bater?
Será que posso
parar de viver?

Não acredito na morte,
não questiono a sorte
quando dá as caras.

Não tenho patrão
e nem empregados.
Não quero padrão
e nem dois lados.

A razão em linha reta,
a poesia tão concreta,
que para o alto cerca
o ninho,
e para frente completa
caminhos,
sim.

Originalmente escrito em 24/09/2013.

Com ecos no escuro, meu coração entra em sintonia, e minha consciência assobia: nem todos procuram um sentido, apenas seguem.